Wednesday, October 26, 2011
R.I.P. - Rui Ferreira - 1956-2011
On the 25th of October our friend Rui Justiniano Ferreira Bessa (or just Rui) and long-standing cyclist of the Clube de Ciclismo de Moçambique, passed away in Lisbon while undergoing treatment for an illness. His departure is our loss, as he was an active cyclist, and his ascerbic wit kept everyone on their toes. Lately he'd been off the bike more and more due to a back pain, but still showed up whenever he could to the training sessions around Mozal or along the 25th of September. He leaves behind a daughter, Irina, and his mother, both of whom live in Portugal, as well as other relatives. His body will be cremated and some of his ashes will later be brought to Mozambique.
A Church service is scheduled for next week WEDNESDAY 2nd of November at 18:00 at the São António do Polana Church (lemon squeezer).
No dia 25 de Outubro o nosso amigo Rui Rui Justiniano Ferreira Bessa (ou simplesmente Rui) e ciclista de longa data do Clube de Ciclismo de Moçambique faleceu em Lisboa, enquanto recebia tratamentos para uma doença. A sua ida é a nossa perda, enquanto era um ciclista activo, e o seu sentido de humor particular mantinha-nos em cuidado. Ultimamente tinha estado sempre menos na "bike" a causa de dores de costa, mas aparecia sempre que podia e fazia junto a nos os treinos á volta de Mozal ou na 25 de Setembro. Deixa uma filha, Irina, e a própria maie que moram em Portugal, alem de outros familiares. O corpo dele será cremado e algumas das cinzas mais tarde chegarão em Moçambique.
Uma cerimónia religiosa está agendada para próxima semana QUARTA FEIRA dia 2 de Novembro as 18:00 horas na igreja de São António de Polana.
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from Abub:
ReplyDeleteRui, meu irmão,
No ciclismo, ele foi um grande impulsionador desta modalidade....e socialmente, ajudava muita gente até a dar
coisas que algumas pessoas pudessem precisar para fazer ciclismo.
Eu, pessoalmente, conheci o Rui por pouco tempo em relação aos outros mas posso me atrever a dizer que o
pouco tempo que convivi com ele, foram muitas experiências que ganhei com ele.
De repente ficamos tão amigos que parecia a gente conhecer se ha longos anos.....viajamos juntos para Africa
do Sul....mesmo lá levavamos as bikes e pedalavamos juntos.....e aqui no Maputo sempre que nos fins de semana
viam o Rui a pedalar sabiam que ao lado dele estava o Abub.....sempre imseparaveis.
Voltavamos e logo depois do banho estavamos juntos para ir almoçar em sítios que a gente já tinha sinalizado.
Em suma, conhecer o Rui foi obra de Deus e não podia fazer melhor.
Que Allah (Deus) lhe conceda o Paraíso.
Sempre estarás no meu coração,
Abub
Não me lembro em que dia ou que momento encontrei pela primeira vez o Rui, mas sei que os comentários dele não “poupavam” ninguem na bike. Nas minhas primeiras saidas derao me alcunha de “Camponés” ou “Farmeiro”, porque usava uma bicicleta hibrida, com rodas grandes, boas para o matope, enquanto a elite usava material mais apropriado. N’esta altura todas as componentes da bicicleta eram importantes, discutidas, comparadas. Angolo do banco, tipo de pneu, roda alta ou baixa.. Campagnolo ou Shimano.. ou talvez Sram.. E o Rui quidavas das bicicletas dele, as vez as trocava, novas rodas, peças novas.. A Bicicleta para ele era uma auténtica paixão, e estar a pedalar com ciclistas amigos era o gozo dele. N’altura, eu ainda “joven” no mundo do ciclismo (embora tinha 40 anos!) tentava agarrar ás rodas dos mais velhos e aos poucos consegui manter-me no pelotão. As primeiras corridas eram terríveis, mas o “Mano Rui”, como o chamavam, estave sempre presente, ao ritmo dele, as vezes nas calmas, as vezes mais com força, mas sempre la. Nos treinos demanha quase sempre aparecia na 25 de Setembro e logo que se juntam dois ou mais ciclistas aí començava a conversa, sobre bicicletas, acotencimentos, corridas.. e o tratór do Italiano! O ciclismo era uma maneira de viver para ele, e o tempo que não estava conosco estava na igreja dele, na loja de Bicicletas em Nelspruit, ou na loja do Betinho, ponto focal e coração do ciclismo na cidade.
ReplyDelete“Cresci” no ciclismo com ele ao meu lado, as vezes a frente, as vezes a traz, mas sempre presente. Ha poucas semanas que encontramos-nos na volta de Mozal.. pouco sabia que ia ser á ultima volta com ele. Estava com Abub, companheiro da pedalada. A foto que o Abub tirou dele captura a essencia dele como ciclista.. “burra” na mão, a conversar, bem vestido como um profissional, com um olhar de provocador, mas tambem a gozar, as vezes muito sensível. Mas sempre parte do nosso Pelotão. Que as tuas azas te dê-em velocidade fantástica aonde estas agora a pedalar, e que possas passar o tempo com outro grande ciclista que nós deixo este ano, Imran, nas conversas etérnas a discutir Campagnolo ou Shimano.